Mulheres de Brasília, há quatro décadas dedico minha vida a devolver ao povo brasileiro aquilo que investiu em mim.
Por toda minha formação, do ensino básico ao universitário, estive nos bancos das escolas públicas. A casa universitária alimentou meu corpo e alma, em companhia das irmãs de sonho. Desbravei o Sertão Paraibano e Nordestino, ensinando e aprendendo os sentidos da educação popular em saúde.
Agora, sigo pronta, para, desta vez, desbravar o Cerrado, como pré candidata ao Governo do Distrito Federal. Vamos conseguir, já temos 3,1%, segundo a pesquisa O&P, divulgada na imprensa.
Por isso, convido as mulheres e homens que se importam em ver Brasília sendo administrada por duas mulheres, na companhia com o que tem de mais virtuoso nessa cidade, para colocá-la nos trilhos do bem-viver, com saúde, educação e segurança.
Para que possam se colocar diante do povo, ombro a ombro, e cuidar das 31 Regiões Administrativas, verdadeiras cidades, com grandes potenciais de promover emprego, trabalho e renda.
Sentar à mesa e decidir os destinos dos recursos gerados pelos impostos, diretos ou indiretos, pagos por cada um(a) dos cidadãos e cidadãs dessa cidade, em prol das crianças, jovens, adolescentes, idosos, população em situação de rua, negros(as), LGBTTI, pobres, miseráveis, nas verdadeiras trincheiras, e deixar para trás as dores que matam as alegrias e esperanças do cotidiano da nossa gente.
Vamos rodar a economia, inteligente e criativa, a serviço da superação das desigualdades que apartam as oportunidades de sermos mais solidários e, infinitamente, humanos.
Brasília é nossa por direito. Se dela não cuidamos, perdemos todos os campeonatos, o encontro dos ipês, com o brilho do sol, nesse céu azul, azul da cor do mar, rumo ao celeiro da cultura e arte, em suas mais diversas expressões.
Cante Brasília, reencanta nossa gente. Você é maior que os grileiros, os donos dos panetones, as meias, cuecas, bolsas cheias de dinheiro subtraído da merenda de escola segura e saudável, das UTIs neonatais, das salas de partos humanizados, do primeiro emprego, dos teatros e bibliotecas abertas em tempo integral.
Por tudo isto e mais, levantem, mulheres da capital da República, vamos dizer nas urnas, no primeiro turno: somos maiores que eles, vamos devolver Brasília ao colo de suas verdadeiras filhas.
Somos todos(as) candangos(as).